O catalisador automotivo é um sistema no escapamento dos veículos que transforma os gases nocivos ao meio ambiente. Acima de tudo, é importante saber, que esse dispositivo se faz necessário devido à importância de manter o planeta saudável e às cobranças dos países quanto às emissões de poluentes, normas internacionais que estão sendo constantemente atualizadas.
Dessa maneira, tais normas têm o objetivo de limitar as emissões de óxidos de Nitrogênio (NOx) em várias categorias de veículos. Em 2014, a norma ambiental europeia para veículos comerciais, a Euro VI, entrou em vigor. Ela estipula o limite aceitável de NOx em 0,40 g/kWh no ciclo estacionário e 0,46 g/kWh no ciclo transiente. A Euro VI foi implantada no Brasil em 2022 para veículos comerciais leves e, em 2023, para todos os veículos em produção.
Ele é constituído de materiais metálicos e cerâmicos que possuem propriedades físicas adequadas (alta porosidade, alta resistência térmica, entre outras) para as condições de operação, ou seja, altas temperaturas, pressões e presença de contaminantes que, porventura, estejam presentes no combustível.
Os catalisadores convertem gases de combustão nocivos ao meio ambiente em gases inofensivos, por meio de reações químicas. De tal forma, esses gases nocivos são, primordialmente, o Monóxido de Carbono (CO), Hidrocarbonetos não queimados (HC), Material Particulado (MP) e óxidos de Nitrogênio (NOx). Posteriormente, são convertidos em água, gás carbônico (CO2) e gás Nitrogênio (N2).
Assim, para que a conversão de todos esses gases e particulados ocorra, são necessários diferentes mecanismos de ação por parte do catalisador automotivo, cada um desses, depende de sua constituição e especificidade.
(Fonte do texto e imagem: Blog da FPT)