Essas são siglas de entidades internacionais responsáveis pela elaboração de uma série de normas (baseadas em testes específicos) para a classificação dos lubrificantes, de acordo com seu uso. Dessa forma, o consumidor tem como identificar se o lubrificante atende às exigências de seu equipamento, consultando seu manual. Confira exemplos:
SAE – Society of Automotive Engineers: é a classificação mais antiga para lubrificantes automotivos, definindo faixas de viscosidade e sem levar em conta os requisitos de desempenho. Apresenta uma classificação para óleos de motor e outra específica para óleos de transmissão. Em nosso último post, descrevemos mais detalhes sobre esta classificação.
API – American Petroleum Institute: grupo que elaborou, em conjunto com a ASTM (American Society for Testing and Materials), especificações que definem níveis de desempenho que os óleos lubrificantes devem atender. Essas especificações funcionam como um guia para a escolha por parte do consumidor. Para carros de passeio, por exemplo, temos os níveis API SM, SL, SJ etc. O “S” dessa sigla significa Service Station, e a outra letra define o desempenho em ordem alfabética crescente. Com a evolução dos motores, os óleos sofreram modificações, por meio da inclusão de aditivos, para atender às exigências dos fabricantes dos motores no que se refere à proteção contra desgaste e corrosão, redução de emissões e formação de depósitos etc. Atualmente, o nível API SM é o mais avançado. No caso de motores diesel, a classificação é API CJ-4, API CI-4, CH-4, CG-4, CF etc. O “C” significa Commercial. A API classifica ainda óleos para motores dois tempos e óleos para transmissão e engrenagens.
ACEA – Association des Constructeurs Européens de l’Automobile (antiga CCMC): essa classificação europeia associa alguns testes da classificação API, ensaios de motores europeus (Volkswagen, Peugeot, Mercedes Benz etc) e ensaios de laboratório.
(Fonte: Petrobras)